Num despretensioso passeio de sábado vimos algo que já tinha dado pano pra muitas piadas familiares: a roupinha de time de futebol. Do Corinthians, diga-se. Aqui em casa é assim: pai é corinthiano roxo e mãe é corinthiana.
Assunto polêmico para muitos, pra mim é assim: se a pessoa tem um time do coração e ele é tão importante a ponto de colocar brasão no quarto dos filhos ou a roupinha com escudo desde bebezinho, tudo bem. Quem prefere a imparcialidade, tudo bem. Apesar de eu achar que a neutralidade não exista de fato. Afinal, se você é corinthiano isso vai aparecer na sua casa, e portanto, de uma maneira ou outra, na vida dos seus filhos.
Dizer: "meu filho vai escolher o time que quiser" é legal pois mostra respeito as escolhas do outro, mas ao mesmo tempo não podemos viver nessa estranha neutralidade, porque vai parecer forçado, vai parecer que criamos nossos filhos num mundo fantasiosamente neutro. Impossível.
Voltando a loja aonde encontramos o body do Corinthians:
Eu: "Vamos comprar?" (toda empolgada porque a roupinha era roxa, cor do terceiro uniforme do timão e cor que eu adoro.)
Pai: "Ah, não quero comprar, quero que ele tenha liberade pra escolher o time dele, não quero que depois ele veja a foto com essa roupa e se sinta influenciado a ser corinthiano".
Eu: (surpresa com o comentário, afinal o pai é fanático) "Essa não! Meu amor, gostando ou não do Corinthians quando crescer e tiver mais discernimento, ele no mínimo vai ter algumas histórias para contar. E quem sabe até um pai tirando sarro do torcedor vira-casaca."
Eu: "Vamos comprar?" (toda empolgada porque a roupinha era roxa, cor do terceiro uniforme do timão e cor que eu adoro.)
Pai: "Ah, não quero comprar, quero que ele tenha liberade pra escolher o time dele, não quero que depois ele veja a foto com essa roupa e se sinta influenciado a ser corinthiano".
Eu: (surpresa com o comentário, afinal o pai é fanático) "Essa não! Meu amor, gostando ou não do Corinthians quando crescer e tiver mais discernimento, ele no mínimo vai ter algumas histórias para contar. E quem sabe até um pai tirando sarro do torcedor vira-casaca."
Bem, compramos a roupinha. E sem perder a esportiva, eu vou adorar levar o pequeno assim pra casa do vovô-materno palmeirense, adoro essas farras.
Eu tenho uma história de ser corinthiana. Meu avô materno teve um infarto em pleno jogo do timão contra a Ponte Preta em Campinas e faleceu com 40 anos. Logicamente muitos anos antes de eu nascer. Eu cresci ouvindo com muito orgulho essa história e decidi homenagear meu avô. Influenciada pela história. Assim como tive influências palmeirenses, coisas de famiglia italiana.
Eu não acredito em imparcialidade nessas horas, eu vou ser autêntica pro meu filho. E saberei respeitar suas escolhas.
Hoje eu preciso fazer muitas escolhas pelo Caetano, e isso é inevitavelmente feito a partir da minha bagagem, das minhas preferências.
Eu tenho uma história de ser corinthiana. Meu avô materno teve um infarto em pleno jogo do timão contra a Ponte Preta em Campinas e faleceu com 40 anos. Logicamente muitos anos antes de eu nascer. Eu cresci ouvindo com muito orgulho essa história e decidi homenagear meu avô. Influenciada pela história. Assim como tive influências palmeirenses, coisas de famiglia italiana.
Eu não acredito em imparcialidade nessas horas, eu vou ser autêntica pro meu filho. E saberei respeitar suas escolhas.
Hoje eu preciso fazer muitas escolhas pelo Caetano, e isso é inevitavelmente feito a partir da minha bagagem, das minhas preferências.
Eu prometo não forçar a barra, mas a foto está guardada... =)
faz com a letra maiorrr, maior que este corinthiano aí!!! gostoso!
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ResponderExcluirMari, basta vc copiar o codigo HTML la e colocar como gadget no lugar que achar melhor no seu template.
ResponderExcluirum beijo