Uma mãe fugitiva, uma mulher alucinada. Cheia de peculiaridades ela chega e a gente sabe pra que veio. Ela talvez não saiba que na minha vida - especialmente a de mãe - ela tem uma grande papel. Quando ela engravidou lá pelos 18 anos aquele alarme sócio-cristão tocou e cheguei a pensar: "Tão novinha!", com ar de sabedoria. As luas foram passando e fui reparando que aquela não era uma menina qualquer, era uma mulher e tanto. As vezes (até hoje é assim) chego a esquecer desse detalhe da idade. Ela pariu seu filho e junto foi crescendo em mim a idéia de ser mãe. Questão que não passava muito pela minha cabeça, era "coisa mais pra frente". Realmente foi aos trinta que me permiti ser mãe. O fato é que aquela menina-mulher tão lúcida e brilhante me fez perceber em mim essa vontade. Ao olhar pra ela com a sua cria tudo parecia fácil e belo. A convivência e o amor foram crescendo, eu observava aquela maternagem agora de perto e em mim crescia a vontade de fazer como ela. Com ela. E assim vivenciar o que pra mim fazia sentido.
Mulheres alucinadas que somos, quem sabe não vamos repetir a experiência assim, bem pertinho uma da outra. E quando der vontade de fugir, teremos abrigo na fé que move montanhas e mães.
to com sorriso estampado no rosto, meio besta e feliz, bom é conservar... por isso gosto das memórias, gosto da verdade e das mentiras! Um abraço forte e alucinado!!!! Linda mui obrigada!
ResponderExcluirLindo! =)
ResponderExcluirCoisa boa...
ô delícia de troca, de amizade. coisa boa a gente poder compartilhar assim... bjo!
ResponderExcluirquerida, vc deixou um comentário no meu blog, eu gostei tanto! mas o link no teu nome não trazia para este blog, que descobri agora, e já me encantei. e vou seguir :) prazer em te conhecer!
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